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Qual será a primeira empresa/organização/instituição a patrocinar o "Projeto Anticítera"?
A primeira empresa a patrocinar formalmente um evento desportivo foi uma companhia ferroviária nos Estados Unidos em 1852, que apoiou uma regata de remo entre estudantes de Yale e Columbia. Este é considerado o primeiro exemplo registado de patrocínio desportivo.
Mais de 170 anos separam-nos desse momento, o número de empresas cresceu consideravelmente e estamos no meio da era da Inteligência Artificial. Há uma pergunta que ecoa na minha cabeça: qual será a primeira? Qual será a primeira empresa/organização/instituição a patrocinar o "Projeto Anticítera"?
Esta questão vem de trás, em várias ocasiões já especulei com esta ideia, um dos candidatos favoritos é a Telefónica, que está a celebrar o seu centenário. Mas a lista de potenciais pretendentes para deixar a sua marca na história do mecenato tecnológico é longa e diversa, abrangendo desde gigantes globais a entidades profundamente enraizadas no panorama espanhol e europeu.
O Projeto Anticítera, com a sua ambição de estabelecer o domínio .IA para a ilha de Anticítera não só como um identificador geográfico, mas como uma ponte temática e simbólica entre a incrível inovação do mecanismo de Anticítera e o atual campo da inteligência artificial, oferece uma montra única.
Os seus objetivos são claros: promover a criação e adoção do CCTLD .IA, usar o domínio para destacar a importância histórica e cultural do mecanismo (atuando como plataforma de divulgação) e fomentar a colaboração, criando uma rede de apoio. O projeto procura ativamente financiamento e apoio, e para uma empresa ou organização, ser a primeira a apoiar esta iniciativa pode ser um movimento estratégico brilhante.
Lista de possíveis candidatos:
- Os Gigantes Tecnológicos Globais (Google, Microsoft, Nvidia): São líderes indiscutíveis na investigação e aplicação da Inteligência Artificial. Patrocinar o Projeto Anticítera permitir-lhes-ia associar a sua marca diretamente às origens conceptuais da computação e da IA, projetando uma imagem de respeito pela história da tecnologia e de liderança na sua evolução. Seria uma declaração global sobre a sua visão do futuro digital enraizada na antiga engenhosidade humana.
- As Empresas Espanholas de Consultoria e Tecnologia (Telefónica, Minsait, Sngular, Paradigma Digital): Estas empresas estão na vanguarda da transformação digital e da implementação de soluções de IA em Espanha. Para elas, o patrocínio poderia ser uma forma de destacar o seu compromisso com a inovação a partir de uma perspetiva local com ressonância global. A Telefónica, no seu centenário, poderia encontrar neste projeto uma forma original de celebrar a sua trajetória, ligando a sua história como pilar das comunicações com o futuro da IA, tudo sob o guarda-chuva de uma iniciativa que utiliza um domínio de internet para conectar passado e futuro. Seria uma forma de dizer: "Estamos aqui desde o início da era da comunicação e estamos a liderar a era da IA, respeitando de onde viemos".
- Banca e Energia (Santander, BBVA, CaixaBank, Repsol): Embora tradicionalmente não associadas a domínios de internet ou à história da computação, estas grandes corporações são utilizadoras intensivas de IA para otimizar processos, analisar dados e melhorar a experiência do cliente. Patrocinar um projeto como este poderia ser uma poderosa declaração do seu compromisso com a inovação, o seu interesse no potencial transformador da IA e a sua vontade de apoiar iniciativas que, embora aparentemente de nicho, têm uma profunda base conceptual e cultural. Permitir-lhes-ia mostrar uma faceta para além do seu negócio principal, ligada ao progresso tecnológico e cultural.
- Instituições e Entidades relacionadas com IA e Investigação (GAIA-X, Odiseia, Ellis): Aqui a ligação é mais direta. GAIA-X e Ellis são iniciativas europeias focadas em dados e IA. A Odiseia trabalha em IA responsável. Patrocinar o Projeto Anticítera, que utiliza um domínio .IA e procura destacar as "origens quase da computação ou inteligência artificial", seria um alinhamento perfeito com as suas missões.
- Outros: Como a Freepik, uma startup espanhola especializada em IA para imagens, ou talvez uma pequena e desconhecida empresa de qualquer setor industrial, que saiba apreciar o verdadeiro potencial do projeto.
A pergunta de um milhão de dólares é: quem se atreverá a ser o primeiro? Será um gigante tecnológico à procura de uma declaração ousada de princípios? Uma empresa espanhola que quer destacar a sua liderança na transformação digital com um gesto simbólico e culturalmente relevante? Ou talvez uma entidade mais diretamente ligada à investigação em IA que vê neste projeto uma forma de honrar o legado e olhar para o futuro?
O projeto está pronto para colaboração e patrocínio.
O primeiro patrocinador não estará apenas a apoiar a criação de um domínio de internet ou a divulgação da história do mecanismo de Anticítera; estará a investir numa narrativa única que conecta 2.000 anos de engenhosidade humana. Estará a dizer: "Acreditamos na importância da história tecnológica, no potencial da IA e na possibilidade de usar o espaço digital de novas formas, mais conceptuais do que meramente geográficas".
Assim como a companhia ferroviária viu uma oportunidade em ligar-se ao espírito desportivo do seu tempo em 1852, a primeira empresa a patrocinar o Projeto Anticítera terá a visão de se associar a um projeto que encapsula o espírito da nossa era: a fusão de história, tecnologia e inteligência artificial. Quem dará o primeiro passo ainda é uma incógnita, mas a oportunidade de fazer parte desta história digital e conceptual está aberta. Como diz o lema do projeto: Juntos seremos imparáveis.
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